Por que repetimos padrões de relacionamentos abusivos?
29 de out. de 2025

A lógica invisível das repetições
Segundo a psicanálise, ninguém repete um padrão por escolha consciente.
Repetimos porque algo dentro de nós ainda busca resolução.
A “compulsão à repetição”
Termo de Freud para descrever quando uma pessoa revive situações traumáticas na tentativa de dominá-las ou “consertá-las”.
Assim, alguém que cresceu cercado de críticas pode se envolver com parceiros igualmente críticos — tentando, inconscientemente, vencer essa dor antiga.
A fantasia de reparação
A vítima acredita que “da próxima vez será diferente” ou que “conseguirá mudar o outro”.
Na prática, isso só prolonga o sofrimento.
O papel das carências afetivas
Feridas emocionais profundas fazem com que comportamentos abusivos pareçam “familiares”. E o que é familiar, mesmo que seja ruim, parece seguro ao inconsciente.
Rompendo o padrão
A libertação começa quando a pessoa identifica a origem psíquica do padrão, compreende sua própria história emocional e rompe o ciclo de repetição — algo que a terapia possibilita.

